segunda-feira, 24 de junho de 2013

A obrigatoriedade do ensino da música nas escolas entra em debate

        A Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação vai realizar audiências públicas em todo país para debater a Lei nº 11.769/2008 que torna obrigatória a inclusão do ensino da música nos currículos da Educação Básica. No Pará, esta audiência será realizada nesta segunda-feira, dia 24, no auditório do Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE), no bairro do Telégrafo.  Está confirmada a participação do reitor da Universidade do Estado do Pará (Uepa), Juarez Quaresma.
 
O assunto é alvo de estudo de uma comissão específica criada pelo CNE para regulamentar a aplicação da lei no país. A fim de colher subsídios para seu trabalho, a comissão promoveu um simpósio, em dezembro de 2012, no Rio de Janeiro, que contou com a participação exitosa de entidades, associações, professores e especialistas no assunto.

Reconhecendo a importância da diversidade cultural e musical do Brasil, O CNE realizará quatro audiências públicas nas diversas regiões brasileiras.  No dia 7 de junho foi realizada a audiência pública da região nordeste, em Natal (RN). E ao longo do mês de junho e julho as das demais regiões.

O presidente da Associação Brasileira de Educação Musical no Pará (ABEM), Ruy Henderson Filho, professor da Uepa, destaca a importância desta discussão que deverá impactar a área de educação musical e o design curricular praticado na educação básica no país.

"Esse momento é importante porque desde 2008 quando foi aprovada a lei vem se discutindo o assunto, mas aqui na região ainda não conseguimos discutir além dos encontros da Abem, do nível da categoria. Então, nesse momento vamos ter a representação institucional de secretarias e representantes da área da educação dos estados da região norte. Não fazemos o ensino da música sozinhos, precisamos dialogar e construir uma proposta", afirmou.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Musicoterapia


Olá queridos  e queridas, achei esse artigo muito interessante e com certeza é uma área em que vou me especializar quando terminar minha faculdade de música, pois a mesma pode ser cursada como pós para quem tem formação em música ou como graduação mesmo. Confiram:

É o uso de música e de seus elementos - som, ritmo, melodia e harmonia - para a reabilitação física, mental e social de indivíduos ou grupos. O musicoterapeuta pesquisa a relação do homem com os sons para criar métodos terapêuticos que visem a restabelecer o equilíbrio físico, psicológico e social do indivíduo. Ele utiliza instrumentos musicais, canto e ruídos para tratar portadores de distúrbios da fala e da audição ou com deficiência mental. Atua na área de reabilitação motora, no restabelecimento das funções de acidentados ou pessoas acometidas de derrame cerebral. Auxilia estudantes com dificuldade de aprendizado e contribui para a melhoria da qualidade de vida de idosos e pacientes com câncer ou portadores do vírus HIV, por exemplo. Também promove a reabilitação de dependentes químicos e a reintegração social de menores infratores. Pode trabalhar em hospitais, clínicas, empresas, instituições de reabilitação e centros de geriatria e gerontologia.

Mercado de Trabalho

Ainda há pouco desses profissionais no mercado. Por isso, a demanda é boa. A maior parte dos graduados atua na área clínica, em consultório, muitas vezes em parceria com outros profissionais da saúde. "Instituições públicas e privadas voltada para a promoção da saúde, hospitais gerais e especializados, Centros de Atenção Psicossocial e instituições de reabilitação são outros empregadores do musicoterapeuta", diz Eliamar Aparecida Barros Fleury e Ferreira, coordenadorado bacharelado em Musicoterapia, da UFG, em Goiânia. Especialistas em reabilitação e prevenção encontram boa chance em ONGs e nas alas de pediatria, geriatria e oncologia de hospitais e clínicas, incluindo aquelas de atendimentoa pacientes com necessidades especiais. A área educacional também está em franca expansão. Em escolas privadas, o graduado auxilia alunos com dificuldade de aprendizagem e, em empresas, atuam no departamento de recursos humanos, em programasde integração de funcionários. Ainda são abertos poucos concursos públicos para esse profissional, mas a expectativa é que essa situação melhor e nos próximos anos, já que a tendência é de aumento de vagas nos Centros de Atenção Psicossocial. O Distrito Federal e as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste concentram a maior demanda. 

Salário inicial: R$ 60,00 (por sessão de 50 minutos, em consultório); R$ 2.000,00 (mensal por 6 horas diárias); fonte: profa. Maristela Smith, da FMU.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Data do ENEM 2013

Data do Enem 2013

 Já nos aproximamos da data de divulgação do Edital do Enem 2013. É o edital do exame que traz todas as suas regras e também informações sobre datas, como o período em que as inscrições estarão abertas e as datas da realização das provas. Confira abaixo as datas do Enem 2013:


Edital do Enem 2013

O presidente do INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Luiz Cláudio Costa, disse que o Edital do Enem 2013 será divulgado em maio. Os estudantes  interessados poderão fazer inscrição no Enem 2013 provavelmente entre o final do mês de maio até a metade de junho, como aconteceu nas últimas edições.
Como este não é um ano de eleições, as provas do Enem devem ser aplicadas no mês de outubro. Em anos que há eleições, que acontecem em outubro, as provas do exame são aplicadas em novembro, como aconteceu em 2010 e 2012.

Provas e Gabaritos do Enem

Desde 2009, com a criação do Novo Enem, a prova passou a ser aplicada em dois dias, devido à sua nova estrutura, com maior quantidade de questões. Assim, 90 questões de múltipla escolha (de Ciências Humanas e Ciências da Natureza) devem ser resolvidas no sábado e as outras 90 (de Linguagens e Códigos e de Matemática) mais a redação são aplicadas no domingo.
Normalmente as provas são aplicadas no primeiro final de semana do mês. Se for assim, os candidatos deverão resolver as provas do Enem 2013 nos dias 05 e 06 de outubro.
Os gabaritos oficiais do Enem 2013 serão divulgados pelo MEC – Ministério da Educação em até três dias após a realização das provas. Já o resultado deverá ser divulgado somente em dezembro, pois é necessário algum tempo para corrigir todas as redações e também os cartões-resposta dos estudantes. Tanto os gabaritos quanto o resultado são divulgados no site oficial do exame, disponível no endereço eletrônico http://www.enem.inep.gov.br.
Algumas novidades podem estar presentes na edição deste ano do exame. Uma delas é a intenção do MEC de aumentar a validade do Enem. Atualmente os estudantes podem utilizar o desempenho obtido no exame somente por um ano nos principais programas do governo federal, como Sisu e Prouni. Caso o MEC decida aumentar a validade do exame nesta edição, os estudantes poderão utilizar suas notas não somente em 2014, como normalmente seria, mas também em 2015, no mínimo.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Médicos Músicos

Orquestra de médicos com 80 integrantes brilha nos palcos do País.


Toda quarta-feira à noite, o centro cirúrgico dá lugar ao palco. Em vez de bisturis, curativos e tesouras, o que se vê nas mãos dos médicos são flautas, violinos e clarinetes. Essa é a rotina de ensaios da Orquestra Filarmônica dos Médicos do Hospital Israelita Albert Einstein. Formada em agosto de 1989, quando as apresentações se resumiam às festas de final de ano de médicos apaixonados por música erudita, o grupo hoje tem mais de 80 integrantes, incluindo contratados e convidados. É uma entre tantas orquestras, formadas por profissionais de diversas áreas, que encontraram na música uma forma de reduzir o estresse e descobrir uma nova vocação.

“Há uma ligação grande entre medicina e música. Ambas envolvem arte, dedicação e sentimento”, diz a pediatra e pianista Milena De Paulis, que toca há mais de 17 anos no grupo.

A ideia de fazer da paixão musical uma atividade a ser levada a sério foi do cirurgião pediátrico e flautista Jaques Pinus. Ainda em 1989, ele convidou o maestro Venceslau Nasari Campos para reger a orquestra. Na época, o primeiro grupo dos “musimédicos” contava com 15 doutores.

Hoje, reconhecido nacionalmente, o grupo faz apresentações beneficentes em troca de alimentos, brinquedos e material escolar, e procura ajudar projetos sociais e comunidades carentes. No ano passado, eles tocaram em Paraisópolis e M’Boi Mirim, em São Paulo.

“É uma felicidade muito grande levar música erudita a essas comunidades. Eles adoram, cantam, batem palmas. Para nós é gratificante”, conta a pediatra Milena. “Tenho muito orgulho de tocar um instrumento em uma orquestra que tem um caráter beneficente. Isso revigora as energias, restabelece o equilíbrio do corpo e da alma”, completa.

Os médicos tocam com músicos profissionais e alguns levam tão a sério a paixão pela música que ensaiam passos em outras carreiras ligadas à música. O médico e flautista Samir Rahme, por exemplo, cursou regência e tornou-se maestro. Hoje, comanda a Orquestra do Limiar, da Associação Paulista de Medicina.

Entre partituras, batutas e solfejos, o clima no anfiteatro é descontraído. Durante os ensaios, todos riem e relaxam, o que ajuda a fugir do estresse da profissão. Ninguém, porém, deixa de ser médico enquanto toca. Não é raro que, durante ensaios, os “musimédicos” abandonem instrumentos para atender emergências. 

Fonte: folhauniversal.com.br

MEDICINA E SAÚDE: Música para aliviar a dor dos pacientes

Artigo original na revista VEJA (MA), extraído do site: http://www.universitario.com.br/noticias/n.php?i=8545

Medicina e música são duas coisas que curto muito, por isso achei esse artigo muito interessante, espero que gostem.



"Um mundo sem música seria absolutamente sombrio e desumano", resume o pesquisador Ralph Spintge, presidente da Sociedade Internacional de Música na Medicina, em Lüdenscheid, Alemanha, e diretor do Departamento Pain Medicine, do Hospital Sportklinik Hellersen. 

Ele estuda há 35 anos o uso da música como instrumento terapêutico na história da humanidade e realizou pesquisas com o uso de canções para aliviar a dor e ansiedade em pacientes que passaram por cirurgias.

Em um de seus trabalhos, Spintge mostrou que a exposição de um paciente a sessões musicais de 15 minutos antes de uma operação provoca sensação de bem-estar capaz de reduzir o uso de anestésicos e sedativos em até 50%. Então a música cura? "Não. A música não é uma ferramenta de cura por si só. Mas ela facilita e reforça outras medidas terapêuticas, como a medicação para dor, drogas sedativas e psicoterapia", responde o médido alemão. "Ao mesmo tempo, ela reduz níveis de stress tanto psicológicos como biológicos".
No Brasil, a constatação é a mesma. Em um estudo preliminar, a psicóloga Danielle Misumi Watanabe, do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo, percebeu que pacientes que ouvem peças de Mozart, Vivaldi e Bach durante o procedimento de cateterismo registraram uma redução significativa de ansiedade. Por conta desses e de outros inúmeros estudos, levados a cabo nos últimos anos, a música está cada vez mais presentes nos saguões e quartos de hospitais.
Ressonância musical - Em uma sala de exames de ressonância magnética do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, por exemplo, o paciente conta com a ajuda de um telão, que apresenta imagens de paisagens acompanhadas por música launge ou erudita. "Os exames de ressonância são barulhentos e desconfortáveis, e o paciente tem ainda de entrar em um tudo. Tudo isso cria uma carga de ansiedade para ele", explica Marcos Roberto de Menezes, radiologista do Centro de Diagnósticos do Sírio-Libanês. "Usamos a tecnologia, as imagens e a música, para amenizar o local, deixando-o mais acolhedor do que os ambientes hospitalares são em geral".
A música também faz parte do cotidiano do HCor paulista. Em dias pré-determinados, diferentes músicos comparecem ao local para executar peças dirigidas aos pacientes. "A música ecoa para os quartos, as pessoas saem felizes, abrem as portas para ouvir", conta Silvia Cury, fundadora do projeto e psicóloga do HCor. "É ótimo para quem está sofrendo, pois faz com que essa pessoa queira melhorar, se cuidar", completa.

   Nem toda ação de humanização é bem recebida nos hospitais. Mas a música parece não enfrentar resistências. Wilze Laura Bruscato, presidente do Comitê de Humanização Hospitalar e chefe de Psicologia da Santa Casa de São Paulo, atesta que o local nunca recebeu reclamações. "A música reproduzida aqui não se destina apenas ao paciente: o familiar e o funcionário também se beneficiam dela", explica. De acordo com psicóloga, um estudo já mostrou que a inserção de elementos lúdicos como a música no cotidiano da pediatria do hospital ajudam na recuperação mais rápida das crianças.